quarta-feira, 3 de novembro de 2010

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"Et avahlo ila oãt otrep... o oriehc are oralc, so snos ed ues onos meb soditín. Ue airedop racot moc azetrec, sam aireferp oãn o rezaf, avatnerapa amu edadineres etnaigatnoc euq oãn em aireverta a rabaca moc eleuqa otnemom... aitens oãt egnol, zevlat euqrop ahnet o odavele oa siam otla ramatap, mu ragul edno ahnit éta odem ed raghec... odem... sodot sesse sotnemitnes sosnetni marabaca odnatrepsed o odal osordem ortned ed mim. Sam ue oãn em avatropmi, edsed euq eleuqa otnemom essof onrete, olep sonem ortned ed mim..."

"Palavra: Ilusória garantia de felicidade"

"Num mundo onde as palavras servem como garantia, as mesmas me amedrontam... Foram nelas que me segurei muitas vezes e hoje é delas minha maior preocupação. Por mais que poeticamente atos e sentimentos sejam valham mais que palavras, muitas vezes o nosso coração se encontra como um cego perdido, suplicando dentro de si mesmo que uma voz venha lhe direcionar e nela ele se agarra, independente da intenção da mesma ao se aproximar dele... É como se a vida tivesse se tornado um contrato onde, a qualquer momento você possa recorrer às pessoas cobrando que ponham em prática o que elas sempre falaram... Talvez o medo de sofrer do ser humano, e até mesmo meu, seja tão grande ao ponto de serem necessárias garantias de felicidade. Ilusão, com certeza... Mas estamos sempre salpicando ilusões nas incertezas da vida, de acordo com a nossa conveniência, e insistimos em buscar uma fórmula para viver, ou algo em que se agarrar além de nós mesmos. Eu confesso ter medo das pessoas que não falam. Mas ele é muito maior em relação as pessoas que o fazem..."
Jamile Grimm