terça-feira, 22 de junho de 2010

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A sensação de estar vulnerável a todo sentimento que existe muitas vezes nos tira o poder que temos sobre nós mesmos. Mas são apenas sensações. Somos os únicos capazes de direcionar nossas vidas, seja para a dor ou para a alegria. Entretando, até que ponto sabemos disso? "Então ela abriu os olhos. Viu que estava em lugar alto e por isso frio. Seus olhos não desgrudavam do céu, que por sinal parecia muito próximo de sua face, talvez por medo de enxergar o que havia mais adiante. Não havia como parar, apesar de ser sua maior vontade, ela tinha que continuar caminhando... cada vez mais perto de um lugar misterioso. Apenas mais um passo e ali estava ele, sombrio, com poucos ruídos... Era escuro, não conseguia ver o fim daquele lugar tão fundo... E lá ela teria que entrar, explorar, conhecer essa parte de sua vida. Por um segundo a dor de estar sozinha foi a pior sensação. Logo em seguida, o medo do desconhecido a dominou. Mas talvez aquele lugar não fosse tão desconhecido assim... Ela já passara por ali, já conhecera aquele lugar. Antes, o que aos seus olhos transmitia beleza e alegria, agora retrata mistério e medo... Desistir parecia tão fácil... Ou não... Ela sabia que se olhasse bem e com calma ainda veria refletir um pouco daquela luz de antes. Então resolveu esperar, ainda que isso lhe perturbasse."

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